Instalação e Configuração de Uma Estação de Trabalho Linux em um AMD Phenon da USP.


Autoria de Alberto Federman Neto, albfneto.

Atualização: 18 de Agosto de 2017.

A . INTRODUÇÃO E HISTÓRICO DO PROBLEMA:

Algumas pessoas sabem, Trabalho na USP, FCFRP. Na faculdade, uso  um AMD Phenon Bulldozer FX-8120, com 8 núcleos e 16 Giga de RAM. Boa máquina e de alto desempenho!.

O presente Artigo é  a reformulação, atualização e a continuação de meu Artigo anterior:

Reforma dos Sistemas Operacionais de um Microcomputador da USP.

Em realidade, trata-se de uma completa reformulação, reinstalação de tudo!

Usei Sabayon Linux, Versões 17.04, de Abril e, 17.05, de Junho de 2017, ambas Daily Build.

Sabayon é uma Distribuição  Italiana, baseada no Linux Americano Gentoo e é extremamente versátil. É Rolling Release , isto é, atualiza-se automáticamente, não necessitando reinstalação de novas versões.

Após as últimas atualizações que fiz (depois deste Artigo) práticamente é a Versão 17.07, Sabayon do Futuro (veja Comentários no Site Distrowatch). A Versão Oficial é mais antiga, é a 16.11. Monthly.  A 17 Oficial, será lançada possívelmente no  fim do ano. Para o Sabayon 16.11 Oficial, até o 17.07, veja na Distrowatch.

Como eu estou sempre acostumado a fazer,  todos os meus computadores são sempre configurados para alta performance e para serem Estações de Trabalho, com Windows e várias Distribuições Linux.

Também gosto de usar vários ambientes gráficos e testar muitos  pacotes.

No meu computador da Faculdade (ao qual se refere o primeiro Artigo), depois de  mêses de uso e atualizações, infelizmente, começaram a ocorrer sucessivos erros de leitura e escrita no velho disco rígido (4 anos) desse  Phenon. Finalmente, esse HDD “morreu”e precisou ser trocado…

Todos os Sistemas Operacionais dele, inclusive os descritos no primeiro Artigo, precisaram ser reformatados e reinstalados. Tudo perdido…Nada pode ser aproveitado, salvo o backup dos documentos!

A Sessão de Tecnologia Informática da FCFRP, e o Centro de Tecnologia de Informação de Ribeirão Preto ,CETIRP , da   USP instalaram nele um disco rígido eletrônico, um Kingston Fury  Now 400 . É um HDD pequeno, de 120 Giga,  porisso não cabem meus Linux nele.

No SSD, os profissionais de TI da Faculdade colocaram um Windows 7 Professional original, para eu poder ir usando o micro, enquanto eu não instalava os Linux.

Depois de 4 meses sem Linux, eu já estava com Saudades, principalmente de Sabayon… afinal. sou meio Nerd! KKKKKK!

Como Eu uso muito mais Linux do que Windows, coloquei  no micro mais um Disco Rígido convencional: um  Seagate Pipeline de 1 Terabyte  , novo, e nele instalei o Sabayon Principal, o de Testes e as outras Distribuições Linux.

Estes procedimentos são os que descrevo neste novo Artigo.

B. WINDOWS 7 PROFESSIONAL:

Foi instalado, no SSD, isto é no sda, disco SATA de Boot principal, na BIOS. Equivale ao antigo “HDD Master”.

O Windows não foi instalado por mim, mas pelo Laboratório de Informática da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto. Funciona bem!

Na pós-instalação, porque eu precisava queimar DVDs das ISOs dos sistemas operacionais Linux, mas inicialmente só tinha Windows, instalei um bom queimador de CDs-DVDs para Windows, o AstroBurn Lite.

Não é software de código aberto, mas sua licença “Lite” é gratuita.

Para quem precisa usar um bom gravador de ISOs, CDs e DVDs que funcione em Windows, eu recomendo o uso do AstroBurn Lite. Experimentem!

Aqui está a imagem dele no Windows, no computador AMD Phenon, 8 núcleos, da Faculdade. Boot  no disco SSD ( imagem capturada com a Ferramenta de Captura de Tela para Windows):

Tela do Windows, com o Astroburn Lite Aberto.

Este é o Windows, que funciona normalmente.

Observação 1: Esta parte do Artigo foi escrita no Windows. Navegador Firefox Experimental, versão, Nightly 55 Alpha 1, para Windows de 64 Bits.

É o “Firefox do Futuro”. Há anos sou Testador Beta da Mozilla. Até pouco tempo atrás, era também um dos tradutores do Firefox. Agora não tenho tanto tempo para isso.

É curioso salientar que somente  recentemente os Firefox para Windows em 64 Bits passaram a ser lançados Oficialmente (exemplo).

Até pouco tempo atrás, nós, os testadores Beta da Mozilla, testávamos esses Firefox de 64 Bits, mas a Mozilla nunca os lançava! Só os de 32 Bits eram lançados oficialmente.

Em contraste, para Linux, os Firefox de 64 Bits Oficiais existem a muito tempo. O mais recente, Oficial, é o 53.0.

Essa primeira parte, acessória,  versa é sobre o Windows da máquina, que está funcionando bem, e enxerga o outro HDD (veja abaixo) perfeitamente.

C. PRÉ- INSTALAÇÃO DOS LINUX. PROBLEMAS DE HARDWARE:

Observação 2: A partir daqui, este Artigo está sendo redigido no Firefox 55 Alfa 1, em Sabayon Linux 17.04, ambiente gráfico KDE5.

Bom, como eu disse acima, para instalar Linux no Computador, resolví colocar mais um disco rígido convencional, magnético. Comprei um Seagate Pipeline de 1 Terabyte .

Liguei os cabos  SATA de energia e dados, coloquei ele na baia, parafusei e…. começaram a surgir muitos e muitos problemas….

Ele não era enxergado na BIOS. Quando reconhecia, “invertia” os discos sda e sdb, perdia o Boot do Windows (ou ficava muito lento), o Windows iniciava, mas não reconhecia o HDD (que tem uma partição de backup, que fiz em NTFS). Quando funcionava, ocorriam muitos erros de Entrada e Saída, ATA, IRQ, etc…, inclusive nos Live CDs Linux e de Gparted.

Esses erros são parecidos com os descritos nos links abaixo. Erros de ATA, DMA, I/O, Leitura -Escrita, Exception Emask etc…:

ATA And IO Errors.

Linux ATA Errors.

New HDD Internal I/O Error.

Slow Boot Time.

SATA HDD Errors.

Help, HDD problem.

Red-Hat Bug 667964.

E são geralmente atribuídos a discos rígidos velhos. Mas os meus são novos e além disso, até no Boot de Live CDs, ocorriam. Só não ocorriam no disco SSD com Windows.

Não sou profissional de TI. Sou Químico. Uma verdadeira luta…pelejei e pelejei, uns 15 dias…., Devagar, fui fuçando:

Problemas dos Linux Sendo Solucionados.

Problema de Hardware ou de BIOS?

HDD Convencional, Reconhecimento Esquisito.

Até fiz Flash de Bios.

Quando eu conseguia  dar boot e instalar um Linux no HDD, as partições eram danificadas por erros de leitura escrita e os Linux, perdidos. Estas três instalações foram perdidas:

KDE 5 no OpenSUSE Leap.

Sabayon Instalando.

Sabayon 17.04 atualizado.

E precisaram ser reformatadas, após um dia de uso.

Os discos sumiam da BIOS (inclusive o SSD, às vezes), Eram invertidos etc… Tentei jumpear, usar IDE invés de AHCI. Variei a tabela de alocação (GPT era até pior). Tentei até instalar desligando os Cabos do SDD antes e trabalhando com um só disco rígido.Troquei os cabos SATA, troquei as portas SATA para os discos, limpei os contatos etc… etc…Até usando as Portas SATA 1 e 2, não ia…

Finalmente, ví que quando eu ligava o SDD bootável na Porta SATA 3 e o HDD convencional na Porta SATA 4, a BIOS invertia o Boot… tornava o Disco SDD bootável, mas secundário, invés do principal (sda). imaginei que a SATA 3 era “secundária” em relação à SATA 4…

O que fiz? liguei o SDD (sda) na Porta SATA 1, o HDD na SATA 3 e deixei o DVD-ROM na SATA 6.

Mas os problemas “iam e voltavam”, boot instável, e por vêzes, errático. Um dos disco sumia da BIOS, só o outro dava boot etc…

Por não ser Profissional de TI, não sabia a razão, pois esse AMD Phenon tem placa mãe ASUS M5A88M, que tem 6 Portas SATA3, todas, em teoria, equivalentes!

Após muito fuçar, uns 4 mêses, descobri a razão…. Eram os cabos SATA de Energia (não os de dados). Os dois discos rígidos, o SSD e o HDD, estavam ligados em uma “derivação”, nos mesmos cabos. Foi preciso ligar, cada um deles, em um cabo SATA de Energia independente do outro. Dois HDs, dois cabos de energia diferentes…

Então os problemas sumiram. o gabinete, então,  pôde ser fechado… Aqui, vejam a solução do problema.

Em todo o caso, importante que deu, aqui estou eu escrevendo o Artigo no Linux Sabayon, a partir desse Phenon.

D. PARTIÇÕES:

Gosto de fazer as partições antes. Dá para organizar melhor. Usei o Gparted Live CD, na sua mais recente versão, e queimado em um CD comum.

Não mexí nas partições do SSD com Windows (sda). No disco rígido convencional, sdb, fiz uma partição primária (sdb2) NTFS para guardar arquivos de Windows (Backups). Uma relativamente pequena Swap primária (sdb2) . E uma grande Extended (sdb3-4) dentro da qual, fiz uma partição Raiz, (/) , para o Sabayon principal (sdb5) e uma partição de usuário, (/home), sdb6. Também uma outra partição Raiz , para o Sabayon de Testes, sdb7.

O restante do HDD, estava não alocado e agora foi usado para instalação de OpenSUSE (sdb8 e sdb9).

Vejam como ficaram minhas partições, antes de instalar o OpenSUSE:

1. Partições do Windows, no disco SSD, sda.
2. Partições Linux, no Disco Rígido Convencional, sdb.

Observação 3: Ambas as Telas foram capturadas do Gparted da instalação do Sabayon de testes, em ambiente gráfico XFCE.

E. ERROS DO INSTALADOR ANACONDA:

Nas versões antigas de Sabayon Linux, os desenvolvedores haviam decidido trocar o instalador, do Anaconda para o Calamares.

Tinha ficado bem mais fácil! Mas voltaram a usar o Anaconda , por ter mais recursos que o Calamares.

Os velhos conhecidos, erros do Instalador Anaconda, no Sabayon:

Sabayon 14.08, Review.

Sabayon Não Instala.

Sabayon Installer Crashes With Bug.

, voltaram!

Tempos atrás, eu estudei como contornar esses erros do Anaconda de Sabayon. usei esses procedimentos.

Recentemente, descobri que os erros advém da Linguagem e do uso do Mapa de Teclado em Português do Brasil, ABNT2, que é inválido em Sabayon.

De fato, se eu opto por instalar o Sabayon todo em Inglês, ele instala perfeitamente. Até reportei um Bug sôbre isso no Bugzilla do Sabayon.

Nestas instalações, o que fiz? Instalei em Português do Brasil, mas com mapa de teclado Americano, para Inglês.

Não ocorreram mais os erros de Python, no Anaconda.

Detalhes, veja a atualização, DICA NOVA, no Artigo:

Contornando os Erros do Instalador do Sabayon Linux. Atualização.

Naturalmente, depois é necessário instalar vários pacotes para pt_BR no Sabayon, exemplos pacotes com strings i10n e i18n. Sugiro que, para isso, use o Gerenciador de Arquivos Gráfico, o RIGO, porque é mais fácil, os pacotes são muitos e com nomes muito diferentes.

Além disso, será necessário também setar o teclado, no Xorg ou com o comando setxkbmap .

Eventualmente,  se após o Boot, notar traduções incompletas, reajujste os locales do Sabayon, para Português do Brasil.

F. SABAYON 17.04 DE TESTES. AMBIENTE GRÁFICO PRINCIPAL: XFCE.

Observação 4: Esta parte do Artigo foi escrita nesse Sabayon de Testes.

Voltando às instalações de Sabayon Linux no disco rígido convencional, HDD, do AMD Phenon da USP.

Escolado e cansado de tantos problemas de hardware, decidí instalar primeiro o Sabayon de testes, numa partição simples Ext4, sdb7, sem /home separada.

Eis os Procedimentos Gerais.

Baixe uma ISO de Sabayon, a que quiser. Eu uso geralmente as mais novas, as Daily Builds, baixadas dos espelhos Brasileiros. Para o sabayon de Testes, eu uso principalmente as relativamente pequenas ISOs com XFCE ou MATE:

Sabayon Daily Build XFCE.

Sabayon Daily Build MATE.

Queime a ISO, como imagem, de maneira usual, em um DVD em branco. Isso gerará o Live DVD de instalação. Pode, se quiser, usar pendrive de boot (mas eu acho o DVD mais prático).

Dê Boot com o DVD. quando aparecer a tela de boot, aperte F2 e troque a língua para “Português do Brasil”.

Aperte ENTER e tente abrir o Sabayon e instalar. Se o Anaconda falhar, ou sua tela gráfica não abrir, faça como abaixo:

Dê boot com o LiveDVD novamente. Aperte F2 e escolha novamente “Português do Brasil”.

Agora, ATENÇÃO, não inicie ainda, aperte “F3, Mapa de Teclado” e troque para “Inglês” ou “Inglês Internacional”.

Aperte “F5, Outras Opções”. Se você não usa HDs em RAID, escolha “nodmraid”. Se tiver discos rígidos muito antigos, selecione com o mouse “noapic” “nolapic” e “acpi=off”. Com as ATI modernas e os novos drivers, não é mais necessário ativar o “nomodeset”. Após escolher as opções, aperte ESC e ENTER.

Embaixo, verá a linha do kernel. Seleciona-a , com o cursor do mouse. Edite-a. Se não usar LVM, adicione “nolvm”. Se tiver uma ATI, pode tentar (não obrigatório) adicionar “xdriver=radeon”.

Aperte ENTER e deixe o Sabayon carregar por completo. Clique em “Instalar no Disco Rígido”. Rode o instalador.

Escolha “Português do Brasil”, Fuso Horário etc….Se o sistema trocar novamente para  o mapa de teclado o brasileiro, você precisará clicar em cima, mapa de teclado, remover o mapa de teclado brasileiro e adicionar um mapa de teclado “en”.

Vá na seleção dos discos rígidos, escolha seu HD para a instalação (onde fez as partições com Gparted, veja Ítem D). Eu não usei particionamento automático. Escolha “irei fazer o particionamento”. Clique em “seguinte”. Escolha “particionamento padrão”. Eu não usei LVM (detesto, Rs, acho instável demais).

Veja suas partições. escolha, um por um, seus pontos de montagem (/ , swap e /home). A cada ponto de montagem feito, marque para reformatar a partição e clique em “atualizar dispositivos”.

Clique em “Finalizado” e o sistema mostrará as modificações a serem feitas. Clique em  “iniciar instalação”.

Agora é só esperar.

Há vários bons tutoriais para instalação de Sabayon:

How to Install Sabayon 16.07.

Sabayon, Instalação com UEFI. (em Holandês).

Sabayon 16.11 MATE.

Sabayon Linux 16.07.

Sabayon 14.08.

Visual Tour: Instalação de Sabayon.

Install Gentoo. The Easy Way. Sabayon.

Mas alguns são para as versões antigas com Calamares. Em todo o caso, o instalador é intuitivo.

Não é tão fácil como outras Distros. Contudo, com um pouco de prática. pode ser instalado.

Após a minha instalação (e pós instalação) do Sabayon de Testes, com XFCE, na sdb7, eis ele aqui:

Sabayon de Testes, com XFCE. Instalado na sdb7.

Pós-Instalação: Bem, pós-instalação é uma coisa muito pessoal, mas vejam o que fiz.

Instalei Compiz e o Cubo (gosto muito!), troquei usando o Fusion-Icon, de xfwm para Compiz .

Instalei Emerald, Cairo-Clock e vários Plugins de XFCE. Destaque para o novo Plugin de Clima, capaz de identificar o Clima de uma Cidade e até da Rua. Vejam aqui, na Faculdade, USP de Ribeirão Preto, Avenida do Café.

O Papel de Parede é uma modificação do padrão (cor cinza), que fica na pasta /usr/share/backgrounds. Copiei e recolorizei com GIMP. Aumentei o tamanho dos painéis superior e inferior. troquei de uma Área de Trabalho para quatro, ativei vários Plugins nos Painéis, coloquei Lixeira etc… etc…

Se quiser, você pode baixar bonitos  papéis de parede  do Sabayon Linux, aqui da minha área do Imgur.

O Tema do XFCE é o Raleigh e os Ícones, Elementary. E por aí vai…

O Tema de Emerald é clássico, Slate Horn Blue. O XFCE Terminal usa meu Bash personalizado.

O Tema para o relógio do Cairo-Clock é o Vintage, Versão 2, feito por TALPASTOOLS.

Para personalizar mais: Eu uso sincronização de tempo, NTP, através do serviço ntpd. Sempre uso servidores Brasileiros próximos ,com meu arquivo ntp.conf personalizado.

Eu uso Portage junto com Entropy, para compilar pacotes, A La Gentoo. Sempre possível faze-lo, caso tenha prática.

Vários Sabayoneros  e Gentoístas também o fazem (exemplos: Tales Mendonça e a emprêsa Ordinatech). porisso, modifiquei bastante o make.conf . Se for fazê-lo, lembre que em Sabayon, os paths  e os nomes do Portage são diferentes.

Em Sabayon, O arquivo não se chama só make.conf, mas se chama make.conf.amd64 e precisa ser gravado em /opt/sabayon-build/conf/intel/portage e não em /etc ou em /etc/portage .

Se tiver dificuldade em editar o arquivo, pode se basear no meu.

Eu uso sempre os repositórios Brasileiros como padrão para atualização de pacotes.

Como eu sou testador Beta do Entropy, eu uso sempre o nível Bleeding-Edge, com os repositórios SabayonLinux (configuração) e Limbo (configuração), ativados.

Também uso os repositórios do espelho Brasileiro como principais.

Meu arquivo de Grub é protegido. Basta copiar o original e depois editar o arquivo /boot/grub/grub.cfg , com cuidado.

Todas essas modificações foram feitas nos meus Sabayons, mas pós-instalação, cada caso é um caso, fica ao gosto do usuário. em todo caso, veja que não há limites para o que possa ser feito com Linux, principalmente com Distros modulares, como Sabayon.

G. SISTEMA OPERACIONAL PRINCIPAL. SABAYON 17.04, COM AMBIENTES GRÁFICOS KDE, FLUXBOX E MATE.

Observação 5: Esta parte do Artigo foi escrita neste Sabayon Principal.

Para esta instalação, você pode partir do Sabayon com KDE, ou do Sabayon com KDE Development. Eu usei as versões Nightly, que são mais novas,  baixadas do Espelho Brasileiro:

Sabayon KDE.

Sabayon KDE-Dev.

Há algumas diferenças entre as versões de Desenvolvimento e as normais. Por exemplo, nas dev há menos suporte a multimídia e há mais infraestrutura para compilação, programação etc… Ainda, nas dev, o repositório de testes Limbo, que tem pacotes instáveis (ainda pouco testados) é ativado por padrão, e ela não tem ativado o repositório normal, de atualização semanal, o Weekly.

Ou seja, se você usar a versão dev, terá pacotes muito novos, que atualizam muito, mas também poderá ter certa instabilidade. Eu uso porque sou Testador Beta. São os Sabayon Linux do futuro.

A instalação foi feita de maneira análoga ao descrito acima para o Sabayon XFCE de testes, inclusive a necessidade de usar o mapa de teclado para Inglês Americano. Detalhes, veja DICA NOVA no meu Artigo:

Contornando os Erros do Instalador Anaconda do Sabayon Linux. Atualização.

E para detalhes gerais, caso necessite, veja o meu Artigo mais antigo:

Contornando os Erros do Instalador Anaconda do Sabayon Linux 14.

Após o Boot, pequenas diferenças foram notadas…. O driver de vídeo default, o xf86-video-ati (eu tenho uma placa de vídeo AMD-ATI, neste micro). Abria a tela gráfica com péssima resolução.Era por causa do modo nomodeset ativado no Boot do Kernel.

Notei que no grub.cfg foi necessário copiar para proteger , e depois  editar a linha do kernel, para remover as opções nomodeset e as opções de mapa de teclado em inglês (que tentavam setar o terminal automáticamente, resultando em keymap inválido).

Parece ser a volta de um antigo Bug do DBUS. ele não ocorre só em Sabayon, mas em Gentoo também. Mas pode ser contornado, como descreví acima para XFCE: instalando sem o mapa de teclado br-abnt2 e posteriormente reconfigurando o teclado e, se necessário, os locales.

KDE e Pós-Instalação. O Papel de Parede foi trocado para o SabayonForest.png , do antigo Sabayon 13, disponível para download a partir da minha área de imagens no Imgur ( ou do link direto).

Os efeitos gráfícos são do próprio Gerenciador de Janelas do KDE Plasma 5, o  Kwin. Destaque para o Cubo das Áreas de Trabalho e para o efeito das janelas despedaçadas. Aumentei a altura do painel inferior, modifiquei as configurações do relógio digital. No Menu K, troquei o ícone do KDE para o do  “Globo Azul do Sabayon”, disponível em /usr/share/pixmaps/sabayon-weblink.png . coloquei também uma cópia dele no Imgur.

O tema padrão do Sabayon KDE (no Centro de Controle do KDE5 é o “Aparência”), e dos Widgets é o Breeze. Eu o mantive, mas troquei em “Tema da Área de Trabalho” para o Oxygen, que acho bem mais bonito. Portanto, o Widget do relógio analógico é do Oxygen.

O tema de cursores é o Oxygen Blue de tamanho 48. O “Tema de Cores” foi trocado do padrão para o Pine, feito por Fargo. Também gosto do Tema verde para OpenSUSE, feito por ETERNALLIGHT. O “Tema de Ícones” é o Breeze , mesmo,  mas mudei para ícones de cores diferentes.O “Estilo dos Widgets” é Oxygen, mas as barras de janela são do Breeze, também.

Fontes foram trocadas para Linux Libertine O, tamanho 12. Faça como quiser, KDE é muito configurável.

Instalei muitos pacotes que uso: Gerenciador de Arquivos Krusader, Editores Diakonos e Geany, K3B, Ambiente de Publicação Scribus, tocadores Mplayer e SMPlayer, Além do Bash, dois Shells que gosto:  Zsh e FishTerminal suspenso Yakuake etc… etc… muitas outras coisas. Instalei e estou instalando….

Gosto de ter como alternativa, múltiplos ambientes gráficos. Instalei os ambientes Gráficos Fluxbox e MATE, mas vou instalar outros. Para o Fluxbox, instalei terminais que gosto: Mrxvt , aterm e eterm.

Navegadores, instalei Firefox Nightly Standalone , (do qual sou Testador Beta), é o Firefox do futuro. Basta baixar e expandir e executar, ele é precompilado. Também instalei SeaMonkey e Opera-Devel.

Ainda, todos os meus arquivos modificados que eu usei no Sabayon de Testes (veja acima), também configurei aqui: make.conf.amd64, ntp.conf, xorg.conf, grub.cfg, repositories.conf etc….

Configurei e ainda estou configurando tudo.

Eis a Tela do Sabayon Principal, sessão aberta em KDE. Note o efeito de Kwin, as janelas despedaçadas:

Sabayon Principal, Sessão em KDE. Capturada com “Spectacle” (antigo “KSnapShot”).

Agora, fecho a sessão, e abro novamente, mas em MATE:

Sabayon Principal, 17.04, Sessão Aberta em MATE.

Painéis superior e inferior aumentados, transparentes e com cor modificada. Esquema de cores geral do MATE, trocado para “Submarine Green”. O papel de Parede é do Sabayon 16, disponível na minha área Imgur.

O Compositor é o MARCO , padrão no MATE. Tem Compiz, mas para este screenshot, não o ativei. o terminal é o mate-terminal, o gerenciador de arquivos é o Caja1.16.1. O editor de textos é o padrão, o Pluma.

Os Ícones são o padrão, para a cor “Submarine Green”. Às vêzes, eu troco para o Menta.

Após bastante Pós instalação, um Screenshot adicional:

Sabayon Principal, Aberto em MATE, com Neofetch, e Relógio Cairo-Clock, Tema Anticko.

Sessão de Sabayon Principal, aberto em MATE, com compositor Marco. Relógio é Cairo-Clock, com Tema Anticko. o Screenfetch é o novo Neofetch. Detalhes, veja neste link, e seus Comentários:

Neofetch, em Sabayon MATE.

Mais Pós-Instalação:

Ontem e hoje… Instalei mais pacotes e aplicativos que frequentemente uso…. Terminais suspensos Yakuake (para KDE), Tilda e Guake. Monitor de Hardware, Clima, Software etc… chamado Gkrellm (Dica submetida ao VOL). Instalei zSWAP controlável, isto é Swap em RAM, controlável:

SWAP em Sabayon. Controlável. Ligável e Desligável.

Testando a ZWAP Controlável.

Observe a Swap em RAM (Artigos acima), ativada em todos os núcleos:

Mostrando Swap em RAM, ativada no Sabayon principal, KDE 5.

H. OpenSUSE Leap 42.3.

Observação 6: Esta parte foi redigida em OpenSUSE Leap 42.3.

Aproveitando o espaço não alocado, do disco rígido convencional (veja Ítem D). instalei também o OpenSUSE.

Como gosto de Distros e Pacotes muito novos, optei pelo OpenSUSE Leap 42.3 o mais recente, próximo do OpenSUSE de desenvolvimento. o Factory.

Baixei deste endereço:

Mirrors For OpenSUSE-Leap-42.3-DVD-X86_64-Build)281-Media

A ISO é recentíssima. Na data da redação deste Artigo, ela tem só 3 dias, é de 17 de Maio do corrente ano (2017). Caso você prefira, pode empregar o OpenSUSE Tumbleeweed, que é Rolling Release.

Queimei a ISO (como imagem) em um DVD, pelo procedimento usual. Usei o pacote K3B, do próprio Sabayon Linux, já instalado no micro.

Instalei de maneira usual, com o Anaconda. Apenas não usei btrfs nem LVM . Fiz uma Raiz em ext4 e a /home em XFS.

Eis aqui, ele,OpenSUSE Leap 42.3, instalado e aberto, sessão KDE Plasma 5:

OpenSUSE Leap 42.3 Testing. Sessão Aberta em KDE, sendo configurado.

A cor verde das barras de Janelas é do Tema “SUSE”.o Tema geral é o OpenSUSE Brise.

O aplicativo mostrado em primeiro plano é o Marble, um pacote semelhante ao Google Earth, mas que faz parte do KDE. Também podem ser vistos alguns Widgets de Plasma, como o Relógio Analógico, relógio Mundial e o Aplicativo de Clima.

I. OPENSUSE TUMBLEWEED.

Por problemas no Boot do Kernel,  tentei de várias maneiras, mas nem trocar o Kernel resolveu.

Pelo OpenSUSE não ser o Linux principal do micro, resolví finalmente, substituí-lo  Pelo OpenSUSE Tumbleweed que é  Rolling Release, mais atualizável.

A ISO foi baixada do Espelho Brasileiro Da Universidade Federal do Paraná:

OpenSUSE Tumbleeweed, 64 Bits, Snapshot de 16 de Agosto de 2017.

Eis a tela, já um pouco configurada.

OpenSUSE Tumbleweed. Sessão aberta em KDE5.

Ambiente Gráfico é KDE 5,  Plasma, Versão 5.10.4.

Versão do OpenSUSE Tumbleweed e do KDE 5.

As cores das barras de janelas foram trocadas para o Tema OpenSUSE Clássico (Verde mais claro). O Papel de Parede foi trocado para o OpenSUSE Greenball. Troquei o Ícone do Menu K, para o de aparência metálica do OpenSUSE 11.3.

O Tema de KDE foi trocado para o Violet ComeBack TTM, por Chris BD, Madrid, Espanha, o TUXOLINUX.

Violet ComeBack TTM.

Esse Tema tem tons violáceos e em preto. O Terminal é o Konsole, a cor do fundo foi trocada para Violeta, o texto para amarelo, a fonte foi trocada para Inconsolata MonoSpace 10, Itálica.

A Inconsolata é uma fonte muito usada para terminais.

Na Tela, podem ser vistos os Widgets  clássicos de “Visualização de Pastas”, “Monitor de Memória RAM”, “Monitor de Carga de CPU”, “Monitor de Clima” e “Relógio Analógico”.

Na Barra de Menus, o Painel inferior, podem ser vistos, da direita para a esquerda: “Menu de Aplicativos (Menu K)”; “Áreas de Trabalho”; “Terminal Konsole”; “YasT”. “Instalar e Remover Programas”; “Atualizar”, “Aplicativos Abertos”. “Área de Notificação” e “Relógio Digital”.

J. SISTEMAS OPERACIONAIS ADICIONAIS, TESTADOS.

Aproveitando o ensejo, mas dois sistemas operacionais usados (ou usáveis) nesse computador.

J.1. OpenSUSE Edu-Life:

Observação 7: Esta parte do Artigo, escrita no próprio OpenSUSE Edu-Life, em Navegador Firefox.

Gostaria de citar o OpenSUSE Edu-Life, OpenSUSE Educacional, uma Remasterização ultra completa do OpenSUSE e voltada para Escolas e Universidades, repleta de interessantes pacotes educacionais.

Ela rodou direto do ambiente Live DVD, com o DVD feito de modo análogo ao indicado no Ítem H.

A Distro estava descontinuada, mas voltou, recentemente, baseada no OpenSUSE Leap 42.1.

Baixei deste endereço:

OpenSUSE Education.

Queimei, normal, dei Boot com o Life DVD.  Eis aqui o OpenSUSE Edu-Life…, 64 Bits, sessão aberta no Ambiente Gráfico default, KDE5:

OpenSUSE Edu-Life, Education, aberto em KDE. Boot do Live DVD.

Agora, um pacote, software, aberto. É o Stellarium, um muito bonito “Planetário” para Linux:

Software Stellarium, mostrando o Planeta Júpiter e suas Luas.

J.2. Sabayon Linux 17.05, em Disco Rígido Portátil Persistente:

Observação 8: Esta parte do Artigo, escrita no próprio Sabayon do disco rígido portátil.

Também instalei uma versão  atualizada de Sabayon 17.05 (o Sabayon do futuro) a partir desta ISO Daily Build de 19/06/2017:

Sabayon KDE Daily Build.

A instalação foi feita em um antigo Disco Rígido Portátil, meu,  de 320 G, Marca e Modelo Hitachi X320.

O disco rígido foi conectado usando um HUB com fonte,para garantir o fornecimento de corrente elétrica adequada, na porta USB. Depois, particionando o próprio disco rígido.

O Método é Análogo ao que eu já havia feito, algumas vezes, com pendrives persistentes:

Sabayon Completo, Personalizado e Portátil, em Pendrive de Boot.

Linux no Pendrive: Definitivamente Configurável e Persistente.

E não tem segredo…. Basta particionar o disco rígido portátil ou o pendrive, e “mandar ver” na instalação, partindo do Boot clássico do Live DVD.

Eis ele aqui, Sabayon 17.0, rodando do Boot do disco rígido portátil:

Sabayon 17.05, Sessão aberta em KDE.

O Papel de Parede é o Default do Sabayon novo. Ele é cinza.

O tema geral do KDE foi trocado de Breeze modificado (do Sabayon), para Oxygen e o Tema de cores das barras de Janela, foi trocado para HoneyComb

K. CONCLUSÃO.

Vários Sistemas Operacionais, um Windows 7 (B), OpenSUSE (H , I e J) e tres variações (Principal, G e de Testes, F ) de Sabayon Linux  foram instaladas em múltiplo boot, em um AMD Phenon Bulldozer, de 8 núcleos, 16 giga de RAM.

Microcomputador esse, pertencente à FCFRP, Universidade de São Paulo. O conjunto forma uma muito útil Estação de Trabalho Linux.

Para essas instalações, foram utilizados dois discos rígidos: um SSD de 120 Giga (sda, Windows) e um outro HDD, magnético, convencional, de 1 Terabyte (sdb, Linux).

Além disso, mais um Sabayon Linux (I1) foi instalado em um disco rígido portátil e rodou.

Todos os Sistemas Operacionais funcionaram ou funcionam adequadamente, com boa performance. Para os Linux, eu diria, até com alta performance.

Vários recursos, pacotes que uso frequentemente, foram instalados.

L. AGRADECIMENTOS.

O Autor agradece ao Laboratório de Tecnologia de Informação da FCFRP, e ao Centro de Tecnologia de Informação de Ribeirão Preto ,CETIRP , e à Universidade de São Paulo  USP e representados nas pessoas de seus Funcionários e Docentes.

Agradeço a toda Comunidade do Site Viva o Linux, pela ajuda sempre presente, nesses meus 10 anos de Linux!

Instalação e Configuração de Uma Estação de Trabalho Linux em um AMD Phenon da USP.

2 comentários sobre “Instalação e Configuração de Uma Estação de Trabalho Linux em um AMD Phenon da USP.

    1. Pois é, e esse é o micro que estava dando sucessivos erros de IO e leitura-escrita, mesmo com HD novo. sabe o que era? Sujeira, era oxidação nos terminais e contatos dos pentes de memória. estou usando ele para escrever isto, em Sabayon atualizado a 18.05.

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